Nesta segunda-feira, 17 de junho, teve a retomada do Cine Salinha após as desastrosas enchentes que assolaram o RS. Por ocasião, foi apresentado o documentário “A pesca do boto”, do diretor e antropólogo Olavo Marques, trazendo as narrativas de pescadores artesanais do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, retratando a interação única entre pescadores e botos na captura da tainha.
Ao término do filme, foi possível fazer um debate com o diretor e a plateia, que lotou a sede do Colarte. Uma conversa que transitou entre a pesca cooperativa e a preservação dos botos; um diálogo acerca de modelos de desenvolvimento mais saudáveis para a região; um alerta sobre os cuidados que se deve ter com as águas, em especial com a bacia do rio Tramandaí.
Além disso, foi pautado na discussão a questão da construção dos emissários (‘canos’) que sairão da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Xangri-lá e que serão despejados nas águas do Tramandaí. Uma obra que demanda estudos de impactos e muita discussão com a sociedade.
Uma sessão de cinema histórica no litoral norte, onde foi possível conectar cultura, arte, meio ambiente e desenvolvimento sustentável
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