Por Álvaro Nicotti
Um dos melhores filmes de ficção que existe, para mim, é Alien- o 8º passageiro (1979), de Ridley Scott. Na verdade, a saga Alien é fantástica, juntamente com Jurassic Park, Star Wars e Senhor do Anéis.
Não tive a oportunidade de ver o último filme da sequência, Alien Rômulus (2024), no cinema. Aguardo ansiosamente para que chegue nos streaming. Enquanto não chega, resolvi ver todos os demais, que estão na plataforma Disney Plus.
Alien- o 8º passageiro, convidei meu filho, de 12 anos, para assistir comigo. Afinal, queria que ele sentisse a mesma impressão que tive, ao olhar pela primeira vez este filme, quando também tinha 12 anos. Ao rever, achei ele mais clássico ainda, mas o Francisco (meu filho), ainda não estava preparado para ver o Alien com efeitos especiais da década de 70.
Para não perder a parceria, coloquei diretamente na tela o filme Prometheus. Embora não seja um dos meu preferidos, prendeu o guri na tela e pudemos engatar na sequência, Alien Covenant: Filme melhor, com um diálogo fantástico entre os dois Droides e apresentando, de fato, o famoso Xenomorfo dos clássicos da década de 80 e 90.
Aliens- O Resgate (1986), de James Cameron, tem muita ação! O legal de ter visto de novo, após muito tempo, foi analisar a influência que o mesmo teve no filme Avatar, do mesmo diretor. As naves e o “transformer” pilotado pela tenente Ripley contra a rainha Alien, lembra muito a batalha do coronel explorador de minérios, da lua de Pandora, contra o grande Thanator, montado pela guerreira Neytiri.
Alien 4 (1997) é legalzinho e, juntamente com o 3, apresenta um salto significativo nos efeitos especiais dos aliens. Além disso, a temática de experimentos antiéticos dentro da ciência, ao tentar criar um ser híbrido, a partir de um ser humano e um xenomorfo, é bastante interessante. Essa mistura, resultando um ser bizarro, aprece no final do filme e o faz valer o ingresso.
Enfim, Alien 3 (1992), de David Fincher. O mesmo diretor de Assassinos e Clube da Luta.
Alien 3 é sombrio. Passando num planeta distante em que abriga uma colônia penal, com detentos convertidos ao evangelho fundamentalista, um xenomorfo encubado num cão Rottweiler, coloca o terror em toda a tripulação. Na minha opinião, um dos melhores da saga.
Se David Fincher tivesse mais autonomia e liberdade em dirigir o filme (na época o diretor abandonou a produção, inclusive, por ter muita interferência da produtora Fox)*, o filme poderia ter sido outra obra prima.
Alien Romulus deve entrar no catálogo da Disney em seguida. Este filme, poderei ver com o Francisco. Afinal, embora os computadores das naves ainda apresentem gráficos de um PC 386, o xeromorfo deve aparecer de forma assustadora
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*Informação fornecida pro Marcito Bitencourt, cinéfilo e fã de alien.