Por Álvaro Nicotti*
Para mim, Alien – O 8º Passageiro (1979), de Ridley Scott, é um dos maiores filmes de ficção já produzidos. A obra não apenas marcou a história do cinema, como também deu início a uma das sagas mais instigantes e inovadoras do gênero. Assim como Jurassic Park, Star Wars e O Senhor dos Anéis, a franquia Alien consolidou-se como referência cultural, combinando imaginação, suspense e narrativa envolvente de forma inesquecível.
Foi neste ano de 2025 que assisti ao último filme da saga, Alien Romulus, dirigido por Fede Álvarez. Esperei muito tempo para vê-lo e tive o privilégio de assistir uma baita produção. Sempre com aquele receio de que mais uma sequência de sucesso pudesse se transformar em um título mediano e caça-níquel, Alien Romulus surpreendeu: é raiz. Respeitoso com a história, o diretor recria o ambiente espacial original de Alien e reserva para o final uma criatura bizarra, digna de alimentar sonhos e pesadelos por muitos dias.
O problema é que, logo depois de assistir a esse grande filme, deparei-me com o lançamento da série Alien Earth. Ao contrário da experiência com Romulus — marcada pela expectativa e ansiedade pela estreia — a série me trouxe a sensação de banalização do universo Alien.
Assisti a dois episódios e, por ora, não me sinto entusiasmado em continuar. Não que seja ruim; ainda não tenho base suficiente para julgar. Mas histórias como essa precisam ser valorizadas, lançadas em intervalos diferenciados de tempo. Aliás, isso não acontece só com Alien, né?
Particularmente, não gosto dessa saturação, principalmente com meus filmes favoritos. Há séries de Star Wars no ar há algum tempo e eu nem sequer sabia da existência. E, por incrível que pareça, enquanto escrevo este texto, acabo de descobrir que já está a se confirmar a continuação de Alien Earth.
Mas bah!
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*Editor site TemQueVer









