Por Rayane Mello
“O Bicho de Sete Cabeças” é um soco no estômago da indiferença, destacando a jornada desesperadora de Neto, interpretado de maneira visceral por Rodrigo Santoro, que é erroneamente enredado no labirinto cruel do sistema psiquiátrico brasileiro um movimento antimanicomial baseado no livro “o canto dos malditos”. A narrativa arrebatadora e a abordagem corajosa tornam este filme uma obra-prima que provoca reflexão sobre questões sociais e de saúde mental, termina com um trecho impactante: “Nenhum médico me disse que a fome e a pobreza podem levar ao distúrbio mental. Mas quem não come fica nervoso. Quem não come e vê seus parentes sem comer pode chegar à loucura.”
Bicho de Sete Cabeças é referência no cinema nacional e foi premiado em vários festivais. Seus atores e atrizes receberam prêmios de “Melhor Ator”, para Rodrigo Santoro, que fazia seu primeiro longa-metragem, “Melhor Atriz” para Cássia Kiss e “Melhor Ator Coadjuvante” para Gero Camilo e Othon Bastos.
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