O filme apresenta o complexo das religiões afro-gaúchas destacando o Batuque, a Umbanda e a Quimbanda com suas características e peculiaridades regionais. A obra conta com a participação de nomes importantes da ancestralidade religiosa afro-brasileira no Rio Grande do Sul e depoimentos de antropólogos e sociólogos. Também aborda a história e a formação das religiões, o racismo, a intolerância religiosa no RS e as diversas formas de luta do povo de religião para preservarem seus cultos e manterem a sua fé. A direção é de Mirian Fichtner.
O longa destaca que os Censos Demográficos de 2000 e 2010 apontaram o Rio Grande do Sul como o estado com maior número de terreiros e de fiéis declarados pertencentes a este segmento religioso, proporcionalmente à população. Além disso, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) elaborado em 2011 apontou Porto Alegre como a capital das religiões afro.