Por Ana Caroline Acosta*
Assisti A filha perdida e me emocionei muito. A maternidade é difícil. Eu saquei que a minha vida mudaria quando trouxeram o meu filho Francisco para mamar.
É doação total.
24 horas.
E tu vai sentindo tantas coisas e as vezes não quer dizer para não parecer má.
Eu gosto de ser mãe. Gosto muito de ser mãe do Chico. Olho ele no meio de outras crianças e penso: que bom que aquele menininho ali é o meu!
Eu sempre falei sobre a maternidade real. Pra mim, a minha experiência.
O Chico com quase 10 anos, e só agora voltei a ser eu. A Caroline das antigas.
Consigo ter liberdade, fazer minhas coisas, ler, assistir séries, viajar.
E este filme me tocou nisso. A mãe que bate a porta e vai embora. E quando perguntam como foi que ela se sentiu, ela diz: foi maravilhoso.
Resumo
Leda (Olivia Colman) é professora acadêmica de inglês e mãe de duas filhas. Quando ambas as filhas decidem ir para o Canadá e ficarem com seu pai nas férias, Leda já antecipa sua rotina sozinha. Porém, apesar de se sentir envergonhada pela sensação de solitude, ela começa a se sentir mais leve e solta e decide e parte para uma cidade na costa da Itália. No entanto, ao passar dos dias, Leda se relaciona com uma família que a faz lembrar de períodos difíceis e sacrifícios que teve de tomar como mãe.
Direção: Maggie Gyllenhaal
Disponível na Netflix
*Professora de história, integrante do Coletivo Rede Poder Mulher-RS, colaboradora do TemQueVer e mãe do Chico.