MBY’Á NHENDU- O Som do Espírito

Aldeia Guarani de Maquiné-RS tem sessão de cinema com filme dirigido e estrelado pelos indígenas

Gravada no Litoral Norte e no sul do Estado do Rio Grande do Sul, obra retrata os sons do povo indígena: rezas, cantos e rituais. O cacique André Benites, 40 anos, conduz a reportagem pela aldeia Tekoa Ka’aguy Porã, em Maquiné, no Litoral Norte. Aponta para casas de barro e telhado de taquara em um ponto dos 60 hectares de mata. Repete convicto que a luta pela retomada da terra é árdua e injusta, num território invadido e saqueado pelos europeus cinco séculos atrás. Interrompe a caminhada para explicar por quê o não-indígena têm um termo específico em Guarani: juruá.

“O juruá fala demais, puxam qualquer conversa. Nós aprendemos com os mais velhos a falar só o necessário. E a esperar. O juruá é apressado”. (cacique)

O curta foi viabilizado pelo edital Pró-Cultura RS FAC (Fundo de Apoio à Cultura), do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei 13.490/2010. A produção executiva é uma parceria entre a Blue Bucket Films & Content e Tela Indígena Produções Artísticas.

Trailer:

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